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Esse mês passou tão rápido, que nem me dei conta de quanto tempo não postava essa série do Diário de Quarentena.

Faz quase um mês que não posto. Mas sigo na minha quarentena consciente.

Desde o início acredito que a quarentena tem que ser consciente, através da educação, compreensão e explicação sobre o que é um isolamento social, e suas proporções e consequências. E que existem diferentes maneiras de se fazer o isolamento.

No Brasil isso repercute de diferentes maneiras. Mais especificamente no Rio de Janeiro, tivemos isolamento social, com restrições de atividades públicas, mas em nenhum momento foi decretado lockdown. Mesmo assim sem uma clareza sobre o que era o isolamento, e disputas políticas, acabou tendo diversos tipos de intercorrências.

De toda forma, realmente se teve um isolamento a partir do mês de abril, quando enfrentamos uma grande quantidade de pessoas chegando as emergências, que perdurou até o fim de maio.

Maio e junho foram meses mais tranquilos nas emergências, e a partir de junho reaberturas graduais foram acontecendo. Que culminou na reabertura do mês de julho da maioria das atividades, com restrições ocasionais.

Nas emergências que trabalho ou tenho contato, vem aumentando os casos novamente, mas nada como foi em abril e maio. A incógnita será como se dará esse desenrolar, pois só podemos ter ciência com o tempo.

E acredito que o mês de agosto será um marco para isso, pelo menos por aqui. Veremos as consequências da reabertura de junho e julho, e espero que não retornemos ao estrangulamento e colapsos das redes de saúde pública e privada.

Nada como o juiz do tempo lógico.

Sigo aguardando, e claro, de quarentena.

Até!

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