<div class="text-justify">

I feel the musky metallic taste of methylene blue on my tongue as I listen to the raindrops falling one after another on the thick fiber cement roof covering my head this hot afternoon. In an embarrassing interview on the same level of genius as [Rogério Skylab with Defante](https://www.youtube.com/watch?v=lkVO3-KQ1Ls) the old musician over sixty and unafraid to express himself without embarrassment the interviewee (which naturally demonstrates that disturbing emotional disturbance that governs the national absurdist humor in a much richer way than Monty Phyton was out of his time [or not] and oscillates between well-being and discomfort in front of the interviewee) ends up saying that national music has never been richer and more prosperous than it is today, and it is no coincidence that another persona non grata of national culture named Régis Tadeu said the same thing a few weeks ago in an interview. In the case of Skylab, he suggested an example of something powerful going on in the song, one Kiko Dinucci, who I don't know, but I hear as I write this purposeless daydream, just to fill the daily need for content building, but you see. , never without care and dedication.

<center>https://www.rbsdirect.com.br/filestore/4/5/7/8/0/3_0eb683327edbfa9/308754_a9cb1ca2bd8edbd.jpg?w=800&h=535&a=c%201x
*Jupiter Maçã is not part of this article, but it is one of the greatest examples of what I believe in transgressive, brutal and unstoppable national music*
[Source](https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/musica/noticia/2021/06/gravado-em-2007-ep-inedito-de-jupiter-apple-e-lancado-em-plataformas-digitais-ckqbchnth008z018m6cro6v6i.html)</center>

This Kiko isn't that good or that bad, it's actually too early to judge. What I do know is that I agree with the two seniors who gave that word to current national music. There is a false belief that music is lost, that there is only garbage (this inside a supposedly well sealed niche by us pseudo-intellectuals of hearing). Maybe because we see these ever expressive and disgusting phenomena of big waves of catchy and ridiculous music that gain more fame than they can handle, and in a matter of two months nobody will even know of the existence of some of these country duos or trap singers. And maybe to prove to myself that these music critics that I trust (at least Skylab, in this case) I think I'm going to set myself the challenge of bringing a little more music here, and unfortunately without relying on music old. Because it would be very comfortable for me to talk about Walter Franco, about Chico Buarque, about Mutantes, about Itamar Assumpção or any other genius monster that marked and shaped marginal music or radio over the several decades that built the pop structure, just as I had been doing. in the **dead and useless** Steemit three years ago when I proposed the "**Dicionario da Música Brasileira**". But now what I want is to prove to myself, above all (and to whoever else has the patience or interest) that there is indeed absurdly advanced and brutal things happening in national music. And at this point in the trip, Methylene Blue has already done its job of increasing the voltage between the synapses and giving a little boost to the 5HTP discharge and Kiki Dinucci already seems much, much deeper and more interesting than when I started writing this text. Skylab was not wrong!

<center>https://f4.bcbits.com/img/a3627311411_10.jpg
*Beautiful each from Kiko Dinucci's new album called Rastilho*
[Source](https://kikodinucci.bandcamp.com/album/rastilho)</center>


<center><h3>Then I declare started the project **"BRAZILIAN MUSIC IS NOT DEAD"**</h3></center>

Without further ado I leave here a micro documentary of the production of Kiko Dinucci's newest album:
<center>https://www.youtube.com/watch?v=Nk1XhV66a6k</center>

<div class="text-justify">

And finally, his song that took me by the heel and threw me against the wall, where my crumbling skull dripped some methylene blue into my cupped hands that were trying to contain the emorrhage of the brain mass. Sadly I see that it is such a Brazilian song, that even with a sincere effort the gringos here at Hive will understand where this song plays, I mean, what wounds it touches. But I hope it's still a worthwhile experience!
<center>https://www.youtube.com/watch?v=MTNST4Ys1g8</center>

<div class="text-justify">

I confess that I felt a sincere desire to make these posts focused on music solely in Portuguese, because not only does it seem that it is not of interest to 90% of foreigners, but it also seems that I will always be trying to just gain votes and not produce content sincerely expunged from my soul. But for now I leave it open. Without further ado, thanks for reading and for your interest. Vote there.

<h4><center>Thômas H N Blum</center></h4>


![SEPARADOR-DE-TEXTO-1.png](https://images.hive.blog/DQmSo7u5i2662H9bfKNkaVwbUWq4EbkC6JVpBVEHhEQRxGL/SEPARADOR-DE-TEXTO-1.png)


Sinto o gosto metálico almiscarado do azul de metileno em minha lingua enquanto ouço os pingos de chuva caindo um depois do outro no telhado grosso de fibrocimento que cobre minha cabeça nessa tarde quente. Em uma entrevista constrangedora no mesmo nível de genial de [Rogério Skylab com Defante](https://www.youtube.com/watch?v=lkVO3-KQ1Ls) o velho músico com mais de sessenta e sem medo de se expressar sem constranger o entrevistado (que naturalmente demonstra aquele perturbador distúrbio emocional que rege o humorismo absurdista nacional de forma muito mais rica do que o Monty Phyton fora de fazer na sua época [ou não] e oscila entre bem estar e desconforto diante do entrevistado) acaba dizendo que a música nacional jamais esteve mais rica e próspera do que atualmente, e não por coincidência um outro persona non grata da cultura nacional chamado Régis Tadeu disse a mesma coisa, há algumas semanas em uma entrevista. No caso de Skylab, ele sugeriu um exemplo de algo poderoso rolando na música, um tal de Kiko Dinucci, que eu não conheço, mas ouço enquanto escrevo esse devaneio sem propósito, apenas para preencher a necessidade diária de construção de conteúdo, mas vejam bem, jamais sem cuidado e sem dedicação.

<center>https://www.rbsdirect.com.br/filestore/4/5/7/8/0/3_0eb683327edbfa9/308754_a9cb1ca2bd8edbd.jpg?w=800&h=535&a=c%201x
*Jupiter Maçã não faz parte desse artigo, mas é um dos maiores exemplos do que eu acredito na música nacional transgressora, brutal e sem amortecedores*
[Source](https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/musica/noticia/2021/06/gravado-em-2007-ep-inedito-de-jupiter-apple-e-lancado-em-plataformas-digitais-ckqbchnth008z018m6cro6v6i.html)</center>

O tal Kiko não é tão bom nem tão ruim, na verdade é cedo para julgar. O que sei é que concordo com os dois idosos que deram essa palavra à musica nacional atual. Existe uma falsa crença de que a música está perdida, que só existe lixo (isso dentro de um suposto nicho bem vedado por nós pseudo-intelectuais da audição). Talvez por que vemos esses fenômenos sempre expressivos e desgostosos de grandes ondas de músicas pegajosas e ridículas que ganham mais fama do que são capazes de suportar, e em coisa de dois meses ninguém nem saberá da existência de algumas dessas duplas sertanejas ou cantores de trap. E talvez para provar para mim mesmo que esses críticos musicais que eu confio (ao menos no Skylab, nesse caso) eu acho que vou me propor o desafio de trazer um pouco mais de música para cá, e, infelizmente, sem me apoiar em música antiga. Por que seria muito cômodo eu falar sobre Walter Franco, sobre Chico Buarque, sobre Mutantes, sobre Itamar Assumpção ou qualquer outro monstro genial que marcou e moldou a música marginal ou de rádio das várias décadas que construíram a estrutura pop, assim como eu vinha fazendo no finadíssimo e inútil Steemit há três anos atrás quando propus o "Dicionário da Musica Brasileira". Mas agora o que eu quero é provar pra mim mesmo, acima de tudo (e para quem mais tiver paciência ou interesse) que existe sim coisas absurdamente avançadas e brutais acontecendo na musica nacional. E nessa altura da viagem, o Azul de Metileno já fez seu serviço de aumentar a voltagem entre as sinapses e dar um pequeno boost na descarga de 5HTP e Kiki Dinucci já parece muito, muito mais profundo e interessante do que quando comecei a escrever esse texto. Skylab não estava errado!

<center>https://f4.bcbits.com/img/a3627311411_10.jpg
*Linda cada do novo álbum de Kiko Dinucci chamado Rastilho*
[Source](https://kikodinucci.bandcamp.com/album/rastilho)</center>


Declaro então iniciado o projeto **"A MUSICA BRASILEIRA NÃO MORREU"**

Sem mais delongas deixo aqui um micro documentário da produção do álbum mais novo de Kiko Dinucci:
<center>https://www.youtube.com/watch?v=Nk1XhV66a6k</center>

<div class="text-justify">

E para finalizar, a canção dele que me pegou pelo calcanhar e me jogou contra a parede, onde meu crânio esfarelando-se pingou um pouco de azul de metileno em minhas mãos em concha que tentavam conter a emorragia da massa encefálica. Tristemente constato que é uma canção TÃO brasileira, que nem com um esforço sincero os gringos aqui do Hive irão entender onde essa música toca, quero dizer, em que feridas ela mexe. Mas espero que ainda assim seja uma experiência válida!
<center>https://www.youtube.com/watch?v=MTNST4Ys1g8</center>

<div class="text-justify">

Confesso que senti um desejo sincero de fazer esses posts focados em música unicamente em português, por que, não só parece que não é de interesse de 90% dos estrangeiros como também parece que estarei sempre tentando apenas ganhar votos e não produzir conteúdo sinceramente expurgado de minha alma. Mas, por hora deixo em aberto. Sem mais, obrigado pela leitura e pelo interesse. Vota aí.

<h4><center>Thômas H N Blum</center></h4>

</div>



---

<center><sub>Posted via [proofofbrain.io](https://www.proofofbrain.io/@thomashnblum/brazilian-music-is-not-dead-a-musica-brasileira-nao-morreu)</sub></center>