<center>*This publication was also writen in* **SPANISH** *and* **PORTUGUESE**.</center>
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<center>[Essentia Foundation](https://www.essentiafoundation.org/its-time-for-mindful-physics-an-introduction-to-the-time-and-mind-conference/seeing/)</center>
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Last night I went to a party for the daughter of a couple of friends. A reserved place (private space) inside a children's complex (located in a very popular shopping mall here in the city) full of interactive toys, from the most modern to some older ones. As soon as I arrived at the place, I started to “unlock” some fond memories from when I was a child, and for a few minutes, it was like going back in time and remembering important things.
Each guest received a card that gave them unlimited access to all the toys, and it was interesting to see that even though it was a relatively children's party (the birthday girl is a pre-teen who was turning 14), many of the adults present (and here I include myself) couldn't resist the idea of playing on some of those toys. Each of the toys I chose reminded me of good times that I hadn't accessed in a few years.
This relationship between time and space is indeed a very interesting episodic event, on different scales, but in a simple way, it becomes very dynamic due to a simple combination of factors. Racing cars, motorcycles, shooting at targets, spaceships and snooker (this is not a toy for children or pre-teens, but I really liked it back then... haha!) are some of these examples, and with all these toys I have good memories (and some bad ones too).
Looking around a little at what was happening, I started to think about how much that event was being “emblematic” for some adults, and the idea came to mind that we all still keep a child alive that is part of our inner self. You must certainly understand what I am talking about, even if you have not lived through the same situation as me, but in some other event, you must have remembered many of your affective memories.
Anyway, it was a very pleasant evening (and I think my inner child was happier than I could have ever imagined), especially because I saw some old friends again that I hadn't seen or talked to in a while. Not losing access to these emotional memories is something very valuable to me, but sometimes we need certain types of "triggers" so that we can access them and realize that everything is still there, waiting to be revisited.
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<center>**Retrocediendo en el tiempo.**</center>
Anoche fui a la fiesta de la hija de unos amigos. Un lugar reservado (espacio privado) dentro de un complejo infantil (ubicado en un centro comercial muy popular aquí en la ciudad) lleno de juguetes interactivos, desde los más modernos hasta algunos más antiguos. En cuanto llegué, empecé a revivir buenos recuerdos de mi infancia, y por unos minutos, fue como retroceder en el tiempo y recordar cosas importantes.
Cada invitado recibió una tarjeta con acceso ilimitado a todos los juguetes, y fue interesante ver que, aunque era una fiesta relativamente infantil (la cumpleañera es una preadolescente que cumplía 14 años), muchos de los adultos presentes (y aquí me incluyo) no pudimos resistirnos a la idea de jugar con algunos de esos juguetes. Cada uno de los juguetes que elegí me recordó buenos momentos a los que no había tenido acceso en años.
Esta relación entre el tiempo y el espacio es, sin duda, un evento episódico muy interesante, a diferentes escalas, pero, en resumen, se vuelve muy dinámica debido a una simple combinación de factores. Coches de carreras, motos, tiro al blanco, naves espaciales y billar (no es un juguete para niños ni preadolescentes, pero me encantaba en aquel entonces... ¡jaja!) son algunos ejemplos, y con todos estos juguetes tengo buenos recuerdos (y algunos malos también).
Observando un poco lo que estaba sucediendo, empecé a pensar en lo "emblemático" que era ese evento para algunos adultos, y me vino a la mente la idea de que todos aún conservamos a un niño vivo que forma parte de nuestro ser interior. Seguro que entiendes de lo que hablo, aunque no hayas vivido la misma situación que yo, pero en algún otro evento, seguro que has recordado muchos de tus recuerdos afectivos.
De todos modos, fue una velada muy agradable (y creo que mi niña interior estaba más feliz de lo que jamás hubiera imaginado), sobre todo porque volví a ver a viejos amigos a los que no había visto ni hablado en mucho tiempo. No perder el acceso a estos recuerdos emocionales es algo muy valioso para mí, pero a veces necesitamos ciertos tipos de "estímulos" para poder acceder a ellos y darnos cuenta de que todo sigue ahí, esperando ser revivido.
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<center>**Voltando no tempo.**</center>
Ontem à noite eu fui para a festa da filha de um casal de amigos. Um local reservado (espaço privativo) dentro de um complexo infantil (localizado em um shopping muito procurado aqui da cidade) cheio de brinquedos interativos, desde os mais modernos até alguns mais antigos. Assim que eu cheguei no lugar, eu comecei a “destravar” algumas memórias afetivas de quando eu era criança, e por alguns minutos, foi como voltar no tempo e relembrar de coisas importantes.
Cada convidado recebia um cartão que dava um acesso liberado para todos os brinquedos, e foi interessante ver que mesmo sendo uma festa relativamente infantil (a aniversariante é uma pré-adolescente estava fazendo 14 anos), muito dos adultos presentes (e aqui eu me incluo) não resistiram a ideia de brincar em alguns daqueles brinquedos. Cada um dos brinquedos escolhidos por mim me fez lembrar de bons momentos que eu até então não acessava há alguns anos.
Essa relação de tempo e espaço é mesmo um evento episódico muito interessante, em diferentes escalas, mas de uma maneira simples, se torna muito dinâmico por uma simples combinação de fatores. Carros de corrida, motos, tiros nos alvos, naves espaciais e sinuca (esse não é brinquedo de criança ou pré-adolescente, mas eu gostava muito até então... haha!) são alguns desses exemplos, e com todos esses brinquedos eu tenho boas memórias (e algumas ruins também).
Olhando um pouco ao redor do que estava acontecendo, eu comecei a pensar no quanto aquele evento estava sendo “emblemático” para alguns adultos, e me veio à mente a ideia de que todos nós ainda mantemos viva uma criança que faz parte do nosso eu interior. Certamente você deve entender do que eu estou falando, ainda que não tenha vivido à mesma situação que eu, mas em algum outro evento, vocês já devem ter lembrado muitas das suas memórias afetivas.
Enfim, foi uma noite muito agradável (e eu acho que a minha criança interior ficou mais feliz do que eu jamais poderia ter imaginado), principalmente porque revi alguns velhos amigos que eu já não via e conversava há algum tempo. Não perder o acesso a essas memórias afetivas é algo bem valioso para mim, mas às vezes nós precisamos de determinados tipos de "gatilhos" para que nós consigamos acessá-las e perceber que tudo ainda está lá, esperando para ser revisto.
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